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Fluxo de Calor no Solo em Área de Pastagem do Pantanal Mato-Grossense

O bioma do Pantanal compreende um mosaico de cobertura do solo com florestas, bosques, pastagens, lagos e sistemas fluviais. A vegetação desse bioma é muito diversificada, principalmente devido às inundações e às variações de classes de solo, sendo considerada o centro da maior diversidade de plantas aquáticas do planeta, com milhares de espécies de plantas vasculares, centenas de espécies de peixes, dezenas de espécies de anfíbios e répteis, 150 espécies de mamíferos e cerca de 600 espécies de aves.

O Pantanal possui 80% da maior área úmida de água doce do mundo. Seus padrões espaciais dos níveis d’água são influenciados pela hidrografia dos rios e canais que inundam a região e inundações das chuvas. Porém, a hidrologia do Pantanal está ameaçada por mudanças climáticas, alterações antrópicas da paisagem e eventos de seca prolongada.

Essas mudanças climáticas e de cobertura vegetal sobre a superfície podem acarretar mudanças nos fluxos geotermais, e no balanço de energia, alterando a dinâmica energética e biogeoquímica do local. Assim, o desenvolvimento de metodologias para monitorar eventos climáticos é crucial para avaliar os riscos num clima em aquecimento e fornecimento de informações essenciais para compreensão e prevenção dos seus impactos.

Nesse sentido um estudo desenvolvido por docentes do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade de Cuiabá – Unic teve como objetivo o desenvolvimento de modelos lineares e sazonais, que representassem o fluxo de calor no solo em qualquer momento do dia no Pantanal mato-grossense. A coleta de dados, instrumentação e medidas ocorreram durante todo ano de 2020.

Baseado em resultados de precipitação e umidade do solo local, foi determinado como período seco os meses de junho a outubro, e período úmido de janeiro a maio e novembro a dezembro. Com esses dados os pesquisadores elaboraram modelos sazonais lineares multivariados de fluxo de calor no solo. A partir da comparação dos resultados modelados com dados medidos de campo, concluíram que estas informações serão úteis para propósitos agrometeorológicos em regiões tropicais, bem como modelos de balanço de energia e mudanças climáticas.

Saiba mais sobre o Programa em Ciências Ambientais: https://pgsscogna.com.br/ciencias-ambientais/ ou fale com a coordenação: Prof. Dr. Osvaldo Borges Pinto Junior pelo e-mail osvaldo.borges@cogna.com.br

Referência: https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/rbgfe/article/view/258533

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