As pesquisas com plantas medicinais desenvolvidas no Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, da Universidade Anhanguera Uniderp/MS, pela Profa. Dra. Silvia Cristina Heredia Vieira, têm gerado avanços importantes no conhecimento e aproveitamento de espécies nativas dos biomas Cerrado e Pantanal.
Entre os estudos em andamento, destaca-se o projeto “Prospecção fitoquímica e potenciais biológico e farmacológico de plantas de Serjania (cipó timbó) espécies medicinais dos Biomas Cerrado e Pantanal”, realizado em parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Universidade Federal da Grande Dourados, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Universidad de Cádiz (Espanha). A espécie Serjania marginata, nativa de Mato Grosso do Sul, já teve comprovadas propriedades anti-inflamatória, antioxidante, antimicrobiana, antinociceptiva e gastroprotetora.


Em 2024, foi iniciado um estudo com a espécie Serjania caracasana, intitulado “Potenciais antioxidante e fotoprotetor, perfil químico e toxicidade de extratos de caules e folhas da Serjania caracasana, uma espécie nativa brasileira”. A pesquisa busca identificar compostos com potencial para o desenvolvimento de medicamentos fitoterápicos seguros e eficazes, com propriedades antioxidantes, fotoprotetoras e anti-inflamatórias.
Além das investigações científicas, também são realizados projetos de extensão voltados à implantação de Hortos Medicinais em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e escolas municipais de Campo Grande. Nessas ações, a comunidade escolar e de saúde recebe capacitação para cultivo, colheita, armazenamento e uso correto das plantas, incentivando práticas integrativas e produção artesanal de fitoterápicos.
As iniciativas contribuem para a formação de profissionais capacitados em Fitoterapia e plantas medicinais, geram publicações científicas de relevância e promovem a popularização da ciência por meio de uma linguagem acessível e de ações diretas com a população. O uso sustentável da flora brasileira e o aproveitamento dos metabólitos secundários das plantas têm potencial para impulsionar avanços nas áreas da saúde, agricultura e cuidados pessoais.
Além das atividades de pesquisa e extensão, os projetos também se estendem ao ambiente digital, com a produção e compartilhamento de conteúdos sobre cuidados e usos seguros de plantas medicinais e plantas alimentícias não convencionais (PANC). Essa atuação contribui para ampliar o acesso a informações confiáveis e aproximar a ciência da comunidade.
Como reconhecimento pelo impacto de suas pesquisas e projetos, a docente participou do documentário “Mulheres na Ciência”, produção sul-mato-grossense realizada pelo Mídia Ciência, vinculado ao projeto Ciência Cidadã da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul), em parceria com o Laboratório de Popularização da Ciência da UEMS e o Governo do Estado. A obra reúne relatos de pesquisadoras de Mato Grosso do Sul e retrata, com profundidade e sensibilidade, os desafios enfrentados por mulheres no meio científico. O documentário também se propõe a inspirar novas gerações e fortalecer o apoio e investimento em mulheres que fazem ciência, registrando histórias de vida que mostram a força feminina e a importância da diversidade para o avanço do conhecimento.
Para saber mais sobre o Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, acesse: https://pgsscogna.com.br/meio-ambiente-e-desenvolvimento-regional/ ou fale com a coordenação via e-mail higo.dalmagro@cogna.com.br
Para ler a notícia do documentário “Mulheres na Ciência”, acesse: https://agenciadenoticias.ms.gov.br/ciencia-mais-proxima-das-pessoas-pesquisadores-rompem-barreiras-e-contam-com-apoio-do-governo-de-ms/