Entre os dias 2 e 6 de junho, celebrou-se a Semana do Meio Ambiente, uma data importante para promover a conscientização sobre a conservação dos recursos naturais e incentivar práticas sustentáveis em todo o mundo. Em 2025, essa semana teve um significado ainda mais relevante, considerando os intensos desafios ambientais que enfrentamos atualmente.
As mudanças climáticas seguem se intensificando, com eventos extremos como secas prolongadas, enchentes severas e ondas de calor afetando ecossistemas e comunidades em todas as regiões do planeta. Esses fenômenos evidenciam a necessidade urgente de reduzir emissões de gases de efeito estufa, conservar biomas estratégicos e fortalecer políticas públicas de mitigação e adaptação.
No entanto, paradoxalmente, o mundo também assiste a um contexto preocupante de retrocesso nas legislações ambientais. Em diversos países, incluindo o Brasil, há pressões crescentes para o afrouxamento de normas que protegem florestas, recursos hídricos e territórios indígenas, colocando em risco conquistas históricas na área ambiental e ameaçando a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas.
Neste cenário, cresce a expectativa em torno da COP-30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que será realizada em novembro de 2025 na região da Amazônia, no Brasil. Este evento será um marco histórico e simbólico, ao ocorrer justamente no bioma que representa o maior patrimônio natural do país e um dos principais reguladores climáticos globais. Espera-se que a COP-30 traga avanços concretos em compromissos de redução de emissões, financiamento para ações climáticas e estratégias de proteção e desenvolvimento sustentável para a Amazônia e outros biomas ameaçados.
Nós, docentes e discentes do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional (MDR), estamos comprometidos com o desenvolvimento de trabalhos alinhados ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Atuamos em diversos projetos, como: o desenvolvimento de pesquisas com plantas medicinais e implantação de hortas medicinais em escolas agrícolas municipais (1); a realização de eventos internacionais na área jurídica para discutir a temática “Rota Bioceânica: Direito Penal, Conflitos e Paz” (2); a prospecção de plantas dos biomas regionais, visando a busca de princípios ativos para a criação de pomadas cicatrizantes, produtos dentários e bioinsumos agrícolas com foco na sustentabilidade e bioeconomia (3); além de estudos sobre o balanço de carbono, utilizando torres micrometeorológicas para uma agricultura de baixa emissão de carbono (4); participação no Conselho Municipal de Meio Ambiente de Campo Grande; atividades de extensão com o plantio de mudas em áreas degradadas nas periferias e mobilização social na preservação dos Parques urbanos (5) e o Projeto de Extensão Apicultura: Polinizando sonhos Projeto de Extensão “Apicultura: Polinizando Sonhos” com ações desenvolvidas na comunidade acadêmica e em escolas municipais e estaduais de Campo Grande – MS (6). Essas iniciativas reforçam nosso compromisso com a sustentabilidade, a inovação e o desenvolvimento científico voltado para a preservação ambiental e o bem-estar das comunidades locais e globais.
A Anhanguera Uniderp vem inserindo a pauta da conservação como conteúdo transversal nas disciplinas que oferece, além de investir em Cursos de Graduação e Pós-Graduação específicos como é o caso do nosso Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional (MDR) e do Mestrado e Doutorado Profissional em Agronegócio Sustentável. Aproveite a Semana do Meio Ambiente para conhecer os nossos cursos e projetos e vem somar com a gente na tarefa da conservação ambiental.
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Saiba mais sobre o Programa de Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional: Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional – PGSS Cogna ou fale com a coordenação via e-mail higo.dalmagro@cogna.com.br