O Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil constitui-se no inventário dos grupos de pesquisa científica e tecnológica em atividade no País. As informações nele contidas dizem respeito aos recursos humanos constituintes dos grupos (pesquisadores, estudantes e técnicos), às linhas de pesquisa em andamento, às especialidades do conhecimento, aos setores de aplicação envolvidos, à produção científica, tecnológica e artística e às parcerias estabelecidas entre os grupos e as instituições, sobretudo com as empresas do setor produtivo. Com isso, é capaz de descrever os limites e o perfil geral da atividade científico-tecnológica no Brasil.
Saiba mais no site do Diretório dos Grupos de Pesquisa do Brasil http://lattes.cnpq.br/web/dgp
Grupo de Pesquisa | Lider |
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Saúde Animal | Sérgio Tosi Cardim |
Composição e qualidade do leite | Elsa Helena Walter de Santana |
Produção Animal | Fabiola Cristine de Almeida Rego |
Propriedades e aplicações do soro de queijo e seus constituintes | Hélio Hiroshi Suguimoto |
Grupo de Pesquisa | Lider |
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Grupo de Pesquisa Líder Estudos e Pesquisa em Fisioterapia | Karina Couto Furlanetto |
Laboratório de Pesquisa em Sistema Muscular e Exercício (LAPEME) | Andreo Fernando Aguiar |
Desenvolvimento de Técnicas e Materiais Odontológicos | Murilo Baena Lopes |
Grupo de Estudo e Pesquisa em Fisiologia e Atividade Física – GEPEFAF | Juliano Casonatto |
Grupo de Pesquisa | Lider |
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Grupo de Estudo e Pesquisa em Metodologias Ativas no Processo de Ensino e Aprendizagem | Luciane Guimarães Batistella Bianchini |
Ensino e Aprendizagem na Educação Científica | Andreia de Freitas Zompero |
As linhas de pesquisa são determinadas pelo potencial dos professores, características regionais e interesse da instituição, buscando agilizar as áreas com recursos humanos capacitados e infraestrutura adequada à execução dos projetos.
Linhas de pesquisa dos cursos de Pós-graduação Stricto Sensu da Unopar:
Estuda aspectos epidemiológicos e biológicos para identificação de risco, prognóstico e avaliação de alterações funcionais em diferentes doenças, além de estudos de intervenção clínica em populações distintas visando à reabilitação dos pacientes.
Investiga os métodos e recursos utilizados na avaliação e intervenção fisioterápica relacionados aos sistemas neuro-músculo-esquelético em indivíduos com ou sem disfunções orgânicas.
Investiga os métodos e recursos utilizados na avaliação e intervenção fisioterápica relacionados aos sistemas respiratório e cardiovascular em indivíduos com ou sem disfunções orgânicas.
A busca por informações sobre as implicações biológicas, psicológicas e culturais, que envolvem o exercício físico vem se constituindo, nas últimas décadas, em uma das principais preocupações dos especialistas na área de saúde pública. Esse interesse se justifica pelo fato dos programas de exercício físico, desde que adequadamente prescritos e orientados, podem desempenhar importante papel no aprimoramento e na preservação da capacidade funcional do indivíduo, e, por consequência, repercutir positivamente em sua saúde. A ausência de prática adequada de esforço físico está diretamente associada à ocorrência de uma série de distúrbios orgânicos, comumente denominados de distúrbios hipocinéticos, que contribuem, decisivamente, para o aparecimento e o desenvolvimento das chamadas doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT). Nesse particular, a classificação das DCNTs inclui doenças cardiovasculares, metabólicas, respiratórias, musculoesqueléticas, oncológicas, neurodegenerativas e mentais. Para alguns estudiosos, a maior incidência de DCNT observada nos últimos anos tem muito a ver com o estilo de vida cada vez mais sedentário, o que acarreta importante redução da demanda energética na sociedade moderna. A maior mecanização do trabalho e a introdução da robótica e da informática no controle dos sistemas têm reduzido a necessidade do homem moderno para se expor a esforço físico de algum significado a fim de realizar suas tarefas profissionais. O hábito de assistir à televisão por várias horas ao dia, associado aos inúmeros dispositivos que facilitam a execução dos afazeres domésticos, tem limitado ao extremo a realização de movimentos em casa. A necessidade de locomoção atualmente é atendida por eficiente sistema de transporte, em que a demanda energética é minimizada para a maioria das pessoas. A difusão de atividades de lazer que envolve prioritariamente diversões eletrônicas e as intensas campanhas publicitárias de estímulo à ocupação do tempo livre com atividades sedentárias são fatores contribuintes para o abandono de práticas lúdicas que exigem esforço físico mais intenso. Com isso, por incrível que possa parecer, cria-se uma situação paradoxal, ou seja, as facilidades criadas com a modernização voltada à melhoria da qualidade de vida têm levado a população em geral a conviver com forte tendência à hipocinesia e a absorver, dessa forma, todo o impacto negativo à saúde pelo sedentarismo e pela prática insuficiente de atividade física, o que por sua vez favorece o aparecimento e o desenvolvimento de DCNTs que dificultam buscar essa mesma melhoria da qualidade de vida. O papel intervencionista do exercício físico relacionado à saúde pode ser interpretado de acordo com suas dimensões preventivas e terapêuticas. Na dimensão preventiva, o esforço físico é, respectivamente, prescrito e orientado com a finalidade de promover adaptações fisiológicas que venham a diminuir a probabilidade de ocorrerem distúrbios orgânicos capazes de levar ao aparecimento de DCNTs. Na dimensão terapêutica, porém, o exercício físico apresentam dois objetivos básicos: (a) atenuar eventuais distúrbios e incapacidades orgânicas que possam contribuir para o aparecimento de DCNTs; e (b) promover melhorias das funções afetadas e dificultar o surgimento de novas complicações que podem comprometer indivíduos portadores de DCNTs já clinicamente manifestadas, na tentativa de reverter o quadro patológico. Assim, resumidamente, a linha de pesquisa “Dimensões preventivas do exercício físico” é caracterizada pela abordagem de métodos e protocolos relacionados à prática de exercício físico na idade jovem, no adulto e no idoso associados aos indicadores biológicos e comportamentais que possam repercutir na prevenção e no controle de DCNTs, configurando-se como importante coadjuvante na proposição e no desenvolvimento de programas e projetos para promoção de saúde.
Nas últimas décadas, vem sendo observada autêntica revolução conceitual em torno das propostas de intervenção direcionadas ao tratamento e à reabilitação de indivíduos diagnosticados com algum tipo de doença crônica não-transmissível (DCNT). No momento, mediante achados produzidos por ensaios clínicos controlados está suficientemente comprovado que programas específicos de exercício físico podem suscitar respostas e adaptações orgânicas favoráveis ao controle das DCNTs, reduzir o período de hospitalização, aprimorar a percepção de qualidade de vida e elevar a sobrevida pós-diagnóstico. Como ilustração, especificamente em indivíduos com histórico de DCNTs, estudo de meta-análise publicado recentemente revelou que o exercício físico é um elemento básico nos programas de reabilitação, demonstrando claro efeito preventivo de novos episódios degenerativos. Ainda, a tolerância ao esforço físico, a autoconfiança e a adesão a medicamentos foram extraordinariamente aprimoradas. Contudo, o achado mais importante que se observou foi a redução no índice de mortalidade por todas as causas de 26%. No entanto, apesar de todos os benefícios do exercício físico já comprovados, infelizmente os encaminhamentos para os programas de reabilitação ainda são bastante tímidos. Acredita-se que não haja estatísticas mais precisas para a realidade brasileira; porém, dados provenientes dos Estados Unidos e de países europeus sugerem que não mais de 20% de candidatos com indicação apropriada são encaminhados para os programas de reabilitação. Podem-se apontar diversas razões para a baixa taxa de encaminhamento para os programas de reabilitação mediante a prática exercício físico, desde a precária formação dos profissionais de saúde na área do exercício físico, passando pela menor disponibilidade de serviços especializados com essas características, e culminando com eventuais falhas nas abordagens e nos procedimentos médicos. Logo, o grande desafio é transportar o conhecimento científico disponível sobre o tema para o cotidiano dos profissionais de saúde, de forma que os portadores de DCNT possam usufruir dos benefícios da prática de exercício físico em seus programas de reabilitação. Em geral, três categorias de indivíduos podem se distinguir no que se refere à prática de exercício físico. Em um extremo se encontram aqueles considerados aparentemente sadios; noutro aqueles que são portadores de DCNTs clinicamente manifestadas, e, em uma posição intermediária, aqueles que apresentam fatores de risco predisponentes que podem, na sequência, contribuir para o aparecimento das DCNTs. Desse modo, fica claro que, no primeiro caso, o exercício físico deverá ser considerado em suas dimensões preventivas (linha de pesquisa 1), enquanto nas outras duas situações o exercício físico deverá visar às dimensões terapêuticas. Assim, resumidamente, a linha de pesquisa “Dimensões terapêuticas do exercício físico” é caracterizada pela abordagem de métodos e protocolos relacionados à prática de exercício físico na idade jovem, no adulto e no idoso associados aos indicadores biológicos e comportamentais que possam repercutir no tratamento e na reabilitação de DCNTs, configurando-se como importante coadjuvante na proposição e no desenvolvimento de programas e projetos para promoção de saúde.
Aborda métodos e protocolos relacionados à prática de exercício físico em crianças e adolescentes, associados aos indicadores biológicos e comportamentais, que possam repercutir em idades futuras.
Estudo dos meios de diagnóstico das más oclusões e avaliação das diversas modalidades terapêuticas, assim como dos efeitos induzidos pela movimentação ortodôntica nos tecidos bucais.
Estudar as propriedades físicas, biológicas, mecânicas e químicas dos materiais odontológicos visando sua aplicação nos procedimentos clínicos e desenvolvimento de novos materiais em parceria com a Indústria.
Investigar os processos de ensino processos de ensino-aprendizagem em ambientes presenciais e virtuais. Aprofundar os estudos dos processos metodológicos, suas linguagens e tecnologias e a apropriação desses elementos no espaço escolar. Discutir o trabalho colaborativo; a dialogicidade; a avaliação processual e a investigação do potencial do uso pedagógico de ferramentas no processo de ensino-aprendizagem, além de sua interação com as novas mídias e linguagens na educação básica.
Entender o processo de formação dos profissionais da educação nas dimensões históricas, políticas, culturais e sociais, bem como seu papel no sistema educacional. Analisar os princípios teóricos e metodológicos da ação docente, sustentado pelas políticas de formação de professores e do uso das novas tecnologias para desenvolver e validar projetos e processos na área do ensino presenciais ou virtuais. Desenvolver competências e habilidades para planejar, programar, implantar e avaliar o cenário multicultural do espaço escolar. Articular projetos aos processos educacionais de aprendizagem formal, não formal, aberta e mediada.