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Docente de Odontologia participa da primeira classificação internacional de dor orofacial

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Docente de Odontologia participa de tradução da primeira ICOP

A docente do curso pós-graduação Sticto Sensu em Odontologia da Uniderp Profª Dra. Ana Cláudia de Castro Ferreira Conti participou do processo de tradução para a versão em português da primeira Classificação Internacional de Dor Orofacial (ICOP). O documento visa padronizar a classificação das dores orofaciais com critérios bem definidos para facilitar o diagnóstico e tratamento dessas doenças.

No ano de 2020 foi publicado a primeira classificação de Dor Orofacial reconhecida internacionalmente, pela Sociedade internacional de dores de cabeça (International Headache Society), que recebeu o nome de “Classificação Internacional de Dor Orofacial”, com sigla ICOP (sigla em inglês). A classificação foi um importante passo para a área de dor orofacial. “Esse documento resulta da iniciativa da organização mundial da saúde (OMS) por meio da classificação internacional das doenças (CID) em criar um instrumento de classificação que pudesse ser compreendido e conversado entre todas as especialidades da saúde envolvidas no diagnóstico e tratamento das dores”, afirma Profª Dra. Ana Cláudia de Castro Ferreira Conti.

A comunidade internacional espera que o ICOP, talvez seja um ponto de partida para redefinir o campo da dor facial. A Odontologia e os pacientes precisavam de uma classificação que abordasse todos os tipos de dor orofaciais, com critérios de diagnósticos bem definidos. Pacientes com dor orofacial, principalmente aqueles com condições crônicas, costumam se manter por muitos anos com dor e com um investimento financeiro alto, em busca de um correto diagnóstico, passando por várias especialidades médicas e muitos dentistas, sem um tratamento eficaz, para a queixa de dor que este apresenta. Com esse sistema de classificação atualizado e universalmente aceito, os pacientes que sofrem dessas dores são beneficiados uma vez que protocolos de tratamento bem definidos serão aplicados aos diferentes tipos de dores orofaciais. “É de suma importância dentro do contexto de tratamento desses pacientes que os distintos tipos de dores orofaciais sejam reconhecidos por toda equipe interdisciplinar envolvida no controle dessas dores”, pontua Conti.

Acesse o documento na íntegra: https://headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/581

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